“Os anseios de Unidade nascem e amadurecem da renovação da mente e da abnegação de si mesmo.” (Vaticano II – Reintegração da Unidade. nº 7) 2014

ORIENTAÇÕES PASTORAIS – QUEM PODE RECEBER O BATISMO:

(Bibliografia: “ORIENTAÇÕES E NORMAS DIOCESANAS PARA OS SACRAMENTOS” – DIOCESE DE PIRACICABA – SUB-REGIÃO CAMPINAS SUL 1 DA CNBB – páginas 12 e 13 – ano: 2014).

QUEM PODE RECEBER O BATISMO:

Item 11. São considerados “válidos” pela Igreja Católica os batismos realizados nas seguintes igrejas não católicas:

a. Igrejas orientais (“ortodoxas”, que não estão em comunhão plena com a Igreja Católica Romana, das quais, pelo menos, seis se encontram presentes no Brasil);

b. Igreja Vetero Católica;

c. Igreja Episcopal do Brasil (“Anglicanos”);

d. Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB);

e. Igreja Evangélica Luterana no Brasil (IECLB);

f. Igreja Metodista;

g. Outras igrejas pentecostais: Assembléia de Deus; Congregação Cristã do Brasil; Igreja do Evangelho Quadrangular; Igreja Deus é Amor; Igreja Evangélica Pentecostal “O Brasil para Cristo”; Exército da Salvação e outras.

Item 12. Um cristão batizado numa dessas igrejas não pode ser normalmente “rebatizado”, nem sequer sob condição. Entretanto, exige-se de quem já foi batizado, e desejam integrar-se na Igreja Católica, uma profissão de fé que seja formalizada em ato público perante a comunidade; por esta profissão de fé ele é recebido na Igreja Católica (cf. C.D.C. cân. 11). Feita a Profissão de Fé e, antes de receberem o Sacramento da Eucaristia, da Crisma ou do Matrimônio, precisa confessar-se com o Sacerdote. É necessário que tragam da Igreja onde foi batizado, um Atestado de Batismo.

Item 13. sérias dúvidas quanto à validade do batismo administrado pelas Igrejas Brasileiras (a ICAB e as dela derivadas que, não raro, se autointitulam “apostólicas!, “ortodoxas”, etc.) e pela Igreja Universal do Reino de Deus (segundo a orientação da assessoria canônica da CNBB, há dúvidas sobre a reta intenção deste grupo pentecostal). Nesses casos, deve-se batizar sob condição (cf. CNBB n. 25).

Item 14. São certamente considerados nulos os batizados feitos nas seguintes igrejas, seitas ou grupos religiosos:

a. Igreja Pentecostal Unida do Brasil (costuma batizar apenas “Em nome do Senhor Jesus” e não em nome de toda a Santíssima Trindade);

b. Mórmon ou dos Santos dos Últimos Dias (negam a divindade de Cristo, no sentido autêntico e, consequentemente, seu papel redentor);

c. Testemunhas de Jeová (negam a fé na Santíssima Trindade);

d. Ciência Cristã;

e. Messiânica ou da Unificação do Reverendo Moon;

f. Cientologia;

g. Grupos como os da Umbanda, Candomblé e outros menos conhecidos.

(Bibliografia: “ORIENTAÇÕES E NORMAS DIOCESANAS PARA OS SACRAMENTOS” – DIOCESE DE PIRACICABA – SUB-REGIÃO CAMPINAS SUL 1 DA CNBB – páginas 12 e 13 – ano: 2014).

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sangue da Nova Aliança

Celebramos na próxima quinta-feira, a festa de Corpus Christi, a festa do Corpo e Sangue de Cristo, a festa popular da Eucaristia.
Esta celebração nos faz compreender melhor a Nova Aliança e o significado do Sacrifício de Cristo.


As três leituras apresentam a EUCARISTIA como o Sacramento da Nova Aliança.
A antiga Aliança com Deus dá lugar à Nova Aliança em Cristo, da qual participamos na Eucaristia.


A 1ª Leitura descreve o rito da ANTIGA ALIANÇA: É uma premissa para entender o sentido da Eucaristia. (Ex 24,3-8)


Os antigos selavam um contrato de aliança com o sangue das vítimas oferecidas.
Moisés lembra as palavras e a Lei de Deus e o povo se comprometeu a pô-las em prática.
Então Moisés asperge o povo com o sangue das vítimas o altar e o Povo.
O sangue, que é vida indica que a aliança é vital; derramando sobre o Altar e o povo, indica que entre o povo e Deus há comunhão: na fidelidade à aliança, o povo vive da vida de Deus.


Os dez mandamentos são um dos primeiros documentos que reúnem os principais direitos do homem: direito à vida, à família, à dignidade, à informação e expressão, à propriedade.


Essa Aliança foi rompida e restaurada inúmeras vezes.
Por isso, Deus promete, pela boca dos profetas, uma NOVA ALIANÇA, que será cumprida com fidelidade.


A 2ª Leitura nos fala da NOVA ALIANÇA. (Hb 9,11-15)




O Sangue derramado de Cristo sela uma Aliança nova e definitiva entre Deus e a humanidade.
Esta não precisará mais o sangue dos animais sacrificados.
Será um sacrifício definitivo, que não se repetirá só se atualizará continuamente na Eucaristia.


O Evangelho apresenta as características essenciais do Sacrifício de Cristo.


Cristo, oferecendo-se para a imolação, opera a libertação integral e definitiva.
Doa a sua vida como sacrifício da Nova Aliança e ratifica essa Aliança definitiva entre Deus e os homens através do seu sangue. (Mc 14,12-16.22-26)


A Aliança do Amor


Esta nova Aliança, selada com o sangue de Cristo, supõe uma novidade radical nas relações entre os homens e Deus, porque nova é a relação de Deus com os homens por Jesus Cristo. Esta relação é a religião do amor.


Agora sim podemos compreender que Deus é amor.
Agora podemos estar seguros de uma coisa: que Deus é antes de tudo "aquele que nos ama sem medida".
Agora devemos compreender que o cristianismo, que vem de Cristo, é a religião do amor, da caridade, da solidariedade.


A Eucaristia é a mais bela invenção do amor


Pelo seu amor para conosco, Jesus reuniu na Eucaristia um sinal provocado por sua ausência e o realismo de sua divina e humana presença.
Ele quis que o mesmo gesto de amor fosse oferecido a todos os homens de todos os tempos.
Jesus desapareceu, ausentando-se na Ascensão.
Desde então, Senhor do espaço e do tempo, pode abraçar com um só olhar todo o universo e sua história.
Esta distância esconde uma presença sempre real, embora mais discreta para poder ser mais universal.


No sinal do Pão partido sobre a mesa da Igreja, está a realidade da pessoa de Cristo, crucificado e ressuscitado,
verdadeiramente presente para nós.
Seu poder e amor infinito não ficam reduzidos a um puro símbolo que lembra somente sua passagem por este mundo.
Ele quis permanecer conosco, realmente presente, no pão partido e no cálice consagrado da nova aliança.


A Eucaristia é um véu sutil, que encobre a presença de Cristo através do banquete divino.
No altar de todas as igrejas, no sacrário do templo mais simples, no ostensório mais artístico que sai hoje em procissão pelas ruas das cidades, Jesus, o Salvador, o Senhor, está verdadeiramente presente.
A Eucaristia é a mais bela invenção do amor de Cristo.


A Celebração da Eucaristia relembra aos peregrinos nesta terra, a festa eterna, que é preparada para o fim dos tempos, quando o Reino de Deus se manifestará em toda a sua plenitude.

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